70% das aves criadas em cidade do RS que registrou gripe aviária são para exportação, diz secretário municipal

  • 18/05/2025
(Foto: Reprodução)
Montenegro está em alerta devido à confirmação do vírus. Barreiras de contenção e monitoramento de propriedades foram implementados na cidade. Placa bloqueia entrada em granja avícola após a confirmação de caso de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul REUTERS/Diego Vara Uma das principais atividades econômicas de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a avicultura produziu 1,9 milhão de animais em 2024, o que gerou R$ 64 milhões ao município. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Da produção total, 70% é destinado à exportação, conforme o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Vlademir Gonzaga. A confirmação do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no país colocou a cidade em alerta. O secretário estima em cerca de 2 mil o número de trabalhadores envolvidos na atividade, direta ou indiretamente. "É um impacto que a gente ainda não mensurou, mas vai ser bem significativo pra economia do município", afirma Vlademir. A prefeitura analisa a situação, e conforme o secretário, medidas como suspensões e paradas entre granjas e frigoríficos não estão descartadas. China, União Europeia, Argentina, Uruguai, Chile e México suspenderam as importações de frango do Brasil após a confirmação. 🔎O Ministério da Agricultura reforça que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos porque o cozimento elimina o vírus e com isso não há risco para humanos. "A zona urbana não está no raio desta localidade [que registrou o caso]. É um local bem específico, com poucas propriedades em volta. Vamos monitorar o local e fazer as barreiras para evitar que a doença se alastre", afirma. "A localidade está isolada, frangos foram enterrados. A gente espera que tenha ficado localizado, que esse monitoramento que o estado está fazendo seja positivo, que [o vírus] não esteja em mais nenhuma propriedade", completa. No momento, a prefeitura atua para prestar apoio às equipes da Secretaria Estadual de Agricultura, que implementaram as barreiras sanitárias e monitoram as propriedades agrícolas da região. Entenda abaixo. Vlademir afirma que, nos próximos dias, a prefeitura irá estudar formas de apoiar os agricultores e trabalhadores envolvidos na atividade. Leia também RS decreta estado de emergência em saúde animal Gripe aviária não é transmitida pelo consumo a humanos 17 mil aves mortas Na granja afetada, 17 mil aves foram contaminadas, resultando na morte de quase todos os animais devido ao vírus. As aves que ainda estavam vivas foram sacrificadas, e os ovos fertilizados do local, que eram vendidos para reprodução, serão destruídos para evitar a disseminação da doença. Os ovos foram enviados para granjas em Minas Gerais, Paraná e no próprio estado gaúcho, mas não há comprovação de que estejam contaminados com o vírus H5N1. O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que todas as medidas de saneamento previstas no plano de contingência para influenza aviária e doença de Newcastle estão sendo aplicadas. A destruição dos ovos é uma estratégia para mitigar qualquer risco à avicultura nacional, afirma o ministério. Caixas de ovos e outros itens são queimados em buraco no chão de granja na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, após a confirmação de caso de gripe aviária REUTERS/Diego Vara Combate ao vírus: barreiras e cinturão As barreiras de desinfecção são estruturas montadas para conter a disseminação do vírus, especialmente por veículos de maior risco, como caminhões de carga viva, ração animal e coleta de leite. Esses veículos, que circulam por diversas propriedades, são obrigados a passar por um processo de limpeza com produtos específicos que eliminam patógenos, incluindo o vírus da influenza aviária. O procedimento ocorre em áreas laterais das estradas, onde os rodados e partes inferiores das carrocerias são lavados. Inicialmente previstas para operar por sete dias, essas barreiras podem ter seu prazo estendido conforme os resultados do monitoramento. Além disso, um cinturão sanitário de 10 km foi estabelecido ao redor da granja afetada, contendo seis barreiras de desinfecção e uma barreira extra em estrada vicinal. Paralelamente, equipes do Serviço Veterinário Oficial visitarão 540 propriedades dentro do raio estabelecido, incluindo aquelas sem produção avícola, para monitorar o risco da gripe. A origem do vírus é investigada. Uma hipótese é a de contaminação por aves migratórias. Será realizado o sequenciamento genético do vírus encontrado em Montenegro, comparando-o ao material genético do vírus que afetou aves no zoológico de Sapucaia do Sul, segundo foco confirmado da doença. Montenegro e Sapucaia do Sul, locais com focos de gripe aviária no RS Arte/g1 Os impactos da chegada da gripe aviária ao Brasil VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/05/18/70percent-das-aves-criadas-em-cidade-do-rs-que-registrou-gripe-aviaria-sao-para-exportacao-diz-secretario-municipal.ghtml


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